Halitose Zona Sul SP

Halitose – Introdução:

A halitose, conhecida popularmente como mau-hálito, pode causar danos terríveis à vida social, profissional e conjugal das pessoas.

Além desses problemas, a halitose é motivo de ansiedade, insegurança, baixa auto-estima, depressão e outros tipos de transtornos psicológicos-psiquiátricos.

O indivíduo afetado, quando não consegue se livrar deste distúrbio, acaba por se excluir do convívio com as outras pessoas.

Na maioria dos casos, a pessoa portadora do mau-hálito, acaba por não percebê-lo, em função de uma condição que se denomina “fadiga olfativa“.

Isto porque quando um odor é constante, seja agradável (perfume) ou não (a própria halitose), as células olfativas se adaptam e acabam por deixar de reconhecê-lo.

Como resultado, as pessoas envolvidas acabam por não perceber seu próprio cheiro corporal ou seu mau-hálito, ao contrário das pessoas de sua convivência, as quais por constrangimento, acabam por não informá-las sobre o problema.

Identificar precocemente as causas da halitose tem ganhado papel de destaque na Odontologia, devido às suas múltiplas causas, as quais podem ter origem local ou sistêmica.

 

Halitose – Causas de Origem Local:

1. Cáries dentárias e doenças gengivais: são causadas por bactérias bucais que se instalam nas cavidades dentárias (casos das cáries) e que penetram nos sulcos das gengivas (casos das doenças gengivais), as quais proliferam intensamente nestas regiões, liberando odores fétidos.

2. Saburra lingual: popularmente conhecida como língua branca, é uma ocorrência comum, a qual decorre principalmente devido à higienização precária da língua e consiste numa espécie de placa esbranquiçada com textura pastosa, a qual aparece sobre sua superfície.

A saburra lingual é composta por bactérias bucais, massas de células descamadas da boca, muco da saliva e restos alimentares que se aderem continuamente à superfície da língua, constituindo-se numa das maiores causas do aparecimento da halitose.

Halitose na Zona Sul SP

RASPADOR DE LÍNGUA

Muitas pessoas focam apenas os dentes e as gengivas durante a prática da higienização bucal.

Por isso, acabam por descuidar-se da higiene da língua, a qual possui uma constituição anatômica e textura superficial rugosa que favorece o acúmulo de bactérias e resíduos bucais diversos.

Por isso, é fundamental o uso regular dos raspadores de língua, raspando a língua diversas vezes na direção do fundo para sua ponta, por várias vezes.

3. Próteses fixas mal adaptadas: coroas dentárias em porcelana, quando não se ajustam perfeitamente às margens dos dentes, criam uma fenda ou espaço favorável ao acúmulo de bactérias e resíduos alimentares.

4. Próteses móveis mal higienizadas: dentaduras ou pontes móveis são confeccionadas utilizando-se grande quantidade de resina acrílica, razão pela qual, com o passar do tempo, perdem seu melhor polimento inicial e tornam-se um tanto porosas. Essas porosidades das próteses acabam por reter bactérias em suas superfícies, as quais formam crostas chamadas de placa bacteriana, as quais, se não removidas, passam por um processo de calcificação e transformam-se no tártaro dental. Portanto a minuciosa higiene diária destas próteses é pré-requisito para a prevenção da halitose.

5. Alterações do fluxo da saliva: reduções do fluxo salivar levam ao ressecamento da boca e oferecem condições para uma maior proliferação das bactérias bucais, uma vez que a ação de lavagem da cavidade bucal promovida pela saliva fica prejudicada.

 

Halitose – Causas de Sistêmica:

1. Doenças respiratórias –  rinite e sinusite: as secreções inflamatórias produzidas por essas doenças levam ao acúmulo de muco em excesso na região de garganta, criando condições para o acúmulo e proliferação de bactérias, as quais produzem hálito desagradável.

2. Doenças digestivas: o refluxo gastro-esofágico consiste num distúrbio em que os ácidos estomacais retornam para o esôfago após as refeições, podendo resultar na formação de gases com odores desagradáveis. Outras doenças que atingem o aparelho digestivo podem prejudicar o esvaziamento do estômago, causando halitose devido à fermentação do alimento por bactérias.

3. Alterações metabólicas: doenças como o diabete podem resultar na redução do fluxo salivar (boca seca). Por outro lado, a eliminação dos carboidratos da dieta, necessária ao controle desta doença, deixa o organisno sem sua principal fonte de energia, a glicose. Como resultado, a glicose é adquirida por outras vias, sendo uma delas a quebara dos ácidos graxos, ou as gorduras, que acabam levando à liberação dos chamados “corpos cetônicos”. Estas substâncias geram o hálito de acetona (hálito cetônico), causando também halitose.

4. Hábitos alimentares pouco saudáveis: o enxofre é um elemento químico muito volátil, podendo gerar mau-hálito. Portanto, alimentos ricos nesta substância, tais como repolho, couve-flor, brócolis, alcachofra, entre outros, não devem ser consumidos em excesso, mas sim com bom senso e equilíbrio, pois exalam um forte odor.

5. Hábitos nocivos: tabagismo e alcoolismo, evidentemente, contribuem para o aparecimento do mau-hálito. O cigarro contém inúmeras substâncias químicas malcheirosas e o álcool é eliminado pelo pulmão, resultando em odor tipicamente desagradável.

Diferenças - Limpeza e Raspagem Dentárias