1. Odontologia Estética – Introdução:
A Odontologia Estética constitui um conjunto de tratamentos envolvendo várias especialidades odontológicas. Referência em Odontologia Estética, Estética Dental, Restaurações, Facetas em Resina e Facetas em Porcelana na Zona Sul de São Paulo SP.
Estas especialidades, em constante evolução, têm por objetivo restabelecer não apenas a estética dos dentes, proporcionando sorrisos belos e harmônicos.
Atualmente, uma nova especialidade odontológica, a Harmonização Orofacial, promove também a correção de inúmeras imperfeições faciais.
Como resultado, também é possível a conquista de perfis faciais muito mais estéticos, simétricos e elegantes.
Dentre as terapias no âmbito da Harmonização Orofacial, pode-se destacar: Toxina Botulínica, Preenchimento Facial, Bichectomia, Lipo de Papada, Jato de Plasma e Eletrocautério, Microagulhamento, Fios de Sustentação e Rinomodelação.
Todas estas especialidades e seus procedimentos estão atualmente muito valorizadas em nosso meio social.
Como resultado, é uma realidade incontestável o aumento da autoestima das pessoas que submetem-se aos benefícios de todas estas terapias oferecidas atualmente pela Odontologia.
Importante reiterar que parte desses tratamentos são confeccionados no interior da cavidade bucal, enquanto outros são realizados ao longo das mais diversas áreas da face.
Nesta página deste site, intitulada “Odontologia Estética, serão retratadas apenas as terapias que se realizam na boca dos pacientes.
Os procedimentos realizados ao longo da face são detalhadamente descritos em outra página, nomeada ” Harmonização Orofacial”, podendo ser encontrados no Link “Tratamentos”.
2. Odontologia Estética – Terapias Estéticas:..
2.1 Limpeza Dentária Profissional:
A Limpeza Dentária Profissional realizada pelo dentista é denominada profilaxia dentária.
A limpeza profissional dos dentes remove manchas superficiais de origem externa. Dentre elas, podemos destacar aquelas causadas pelo fumo, pela ingestão de excessiva de café e de alimentos portadores de substâncias corantes.
Portanto. profilaxias dentárias periódicas são extremamente importantes para a manutenção de dentes mais claros.
Mas, sua importância não se resume à remoção de manchas dos dentes.
Limpezas dentárias removem a placa bacteriana (massas de bactérias aderidas aos dentes) e o tártaro dental. Deste modo, atua decisivamente na manutenção de dentes saudáveis, na medida que previne as cáries dentárias e as doenças gengivais.
Importante frisar a importância da higiene bucal caseira diária. Se esta prática é deficiente, as limpezas dentárias periódicas pouco contribuirão para a manutenção da estética e para a prevenção de doenças bucais..
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2.2 Restaurações Estéticas em Resina: Odontologia Estética
Restaurações Estéticas em Resina x Restaurações Metálicas:
Em tempos passados, os dentes mais posteriores recebiam restaurações metálicas (confeccionadas em amálgama de prata).
Estas restaurações não proporcionavam qualquer estética aos dentes restaurados.
Portanto, não contribuíam para um sorriso estético e elegante, condição que em épocas passadas não era tão importante em nosso meio social.
Além disso, estas restaurações metálicas, causavam o aparecimento de graves manchas acinzentadas nos tecidos calcificados dos dentes restaurados, tornando seus aspectos manchados e escurecidos.
A remoção completa dessas manchas anti-estéticas sempre constituiu um problema de difícil solução.
Além disso, as restaurações em amálgama de prata apresentam mercúrio em sua composição, elemento químico passível de causar toxicidade ao próprio organismo e ao meio ambiente, a despeito de algumas contestações contrárias.
Porém, com o passar dos anos, a condição de sorrisos belos e harmônicos tornaram-se condições extremamente valorizadas em nossa sociedade.
Entretanto, as restaurações metálicas ainda eram muito mais duradouras e resistentes quando comparadas às primeiras resinas restauradoras estéticas disponíveis na época passada.
Essas primeiras resinas apresentavam baixa resistência às forças mastigatória e pouca durabilidade.
A partir deste dilema, a Odontologia Moderna, ciência em constante evolução, desenvolveu recursos para contornar esta situação.
Inúmeros novos materiais estéticos e novas técnicas de tratamento foram desenvolvidas, possibilitando o surgimento de terapias capazes de atender à crescente exigência das pessoas na busca de sorrisos mais brancos, elegantes e estéticos.
Atualmente, a evolução da qualidade das resinas compostas estéticas fotopolimerizáveis (ativadas por luz específica), possibilita seu uso para restaurar dentes danificados por cáries, fraturas ou manchas congênitas, independentemente de suas posições nas arcadas dentárias.
Ou seja, as modernas resinas estéticas restauradoras são muito mais resistentes e duradouras e já não são mais utilizadas apenas para restaurar dentes posteriores, como ocorria antigamente.
Nos dias atuais, existe um consenso praticamente universal entre os profissionais da Odontologia quanto ao uso de eleição das resinas em detrimento do emprego de restaurações metálicas.
Tal afirmação está embasada na necessidade de alcançar a excelência estética e satisfazer a expectativa dos pacientes quanto à beleza de seus sorrisos, assim como na necessidade de garantir suas biosseguranças.
2.3 Clareamento Dental Caseiro – Introdução:
Apesar de sua denominação, o Clareamento Dental Caseiro, também conhecido como clareamento dental doméstico, começa no consultório do dentista e deve ser por ele monitorado até sua conclusão;
Este método, também chamado de clareamento doméstico oferece algumas vantagens, como custos menores;
Além disso, parte desta modalidade de clareamento pode ser realizado no conforto da própria casa do paciente;
Quando o clareamento caseiro não produz o efeito esperado pelo paciente, pode-se recorrer a outros métodos;
Nestes casos específicos, pode-se recorrer sequencialmente ao método de clareamento a laser;
A associação das duas técnicas é denominada clareamento dental conjugado.
2.3.1 Clareamento Dental Caseiro – Técnica:
A técnica consiste basicamente na moldagem profissional das arcadas dentárias do paciente;
A partir dos moldes, é confeccionada um par de placas clareadoras de silicone, as quais ajustam-se perfeitamente aos dentes superiores e inferiores do paciente;
As placas são usadas em casa pelo paciente, o qual as carrega pequenas qauntidades de gel clareador;
O profissional demonstrará previamente a quantidade de gel a ser depositada no espaço correspondente à cada dente na placa clareadora;
É importante evitar o extravasamento do gel das placas de clareamento, pois poderá acarretar irritação na gengiva;
Após o carregamento das placas com o gel, o paciente adapta as mesmas sobre suas arcadas dentais superiores e inferiores;
A quantidade de horas diárias determinada para o uso das placas clareadora dependerá da concentração do gel;
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Quanto maior a concentração do gel clareador, menor a quantidade de horas diárias de tratamento;
O gel é um composto à base de peróxido de carbamida, disponível nas concentrações: 10%, 16% e 22%;.
O tempo de uso diário do produto cerca de 2 a 4 horas para concentrações de 10% e 16% e de 1 hora diária para a concentração de 22%;
O tratamento dura em média 14 dias, período que poderá ser alterado sob supervisão profissional.
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2.3.2 Clareamento Dental Caseiro – Recomendações:
É preciso seguir rigorosamente as recomendações do dentista quanto à técnica do clareamento caseiro;
A não observação das orientações profissionais poderá não apenas comprometer o sucesso do tratamento;
Poderá também agravar seus eventuais efeitos colaterais indesejáveis: a sensibilidade dentária e a irritação gengival;
O aumento da sensibilidade dentária é um efeito indesejável comum que aparece durante o tratamento, tornando os dentes especialmente sensíveis ao frio;
Em casos de extrema sensibilidade, o uso do gel clareador deverá deixar de ser diário e consecutivo;
Nestes casos, o gel deverá ser utilizado em dias alternados ou a cada dois ou três dias;
Paralelamente a esta medida, o uso do flúor indicado pelo dentista pode atenuar os sintomas dolorosos;
Esta sensibilidade costuma ser reversível, desaparecendo gradualmente ao final do tratamento.
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Outro efeito colateral do clareamento caseiro é a irritação dos tecidos moles bucais e peribucais;
A irritação gengival é a mais observada, podendo estender-se também para outros tecidos moles bucais e peribucais, como as mucosas da língua e dos lábios;
Nestes casos, o dentista poderá prescrever medicação com propriedades analgésicas e anti-inflamatórias de uso local para alívio dos sintomas dolorosos;
Estas desagradáveis situações resultam do uso de quantidades excessivas do gel clareador, a qual deves ser ajustada para não extravasar para fora da placa clareadora.
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2.4 Clareamento Dental a Laser – Introdução:
O método de Clareamento Dental a Laser, realizado inteiramente no consultório do dentista, é um sistema moderno e seguro;
Além disso é simples e prático, uma vez que clareia as duas arcadas simultaneamente;
Os equipamentos que emitem luz laser têm como funções principal acelerar e potencializar a ação de um gel clareador concentrado;
Este gel (peróxido de hidrogênio) é aplicado diretamente sobre as superfícies externas dos dentes durante a terapia clareadora;
O laser também atua no sentido de prevenir ou atenuar a sensibilidade dentária;
Uma das vantagens desta técnica relaciona-se à ausência das placas clareadoras, as quais, em alguns casos, podem gerar desconforto;
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2.4.1 Clareamento Dental a Laser – Técnica:
Para evitar lesões, tecidos moles bucais e peribucais (língua, lábios, bochechas) devem ser protegidos da ação do agente clareador;
A gengiva é isolada do contato com o gel por meio de barreira gengival. Os tecidos moles restantes são protegidos por meio de afastadores especiais;
A quantidade de sessões para o clareamento a laser será estabelecida pelo profissional;
Em geral, varia de uma a quatro e depende de fatores relacionados às condições de coloração e manchamento dos dentes.
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2.5. Clareamento Dental Conjugado:
O Clareamento Dental Conjugado consiste na realização sequencial ou concomitante das técnicas de clareamento caseiro e de clareamento a laser;
A maioria dos profissionais preferem iniciar o tratamento com o método caseiro, enquanto outros optam por começar pelo método a laser;
Parece haver um consenso de que a utilização concomitante das duas técnicas tende a produzir sensibilidade dentária aumentada;
Este fato deve ser considerado, em especial em pacientes portadores de retrações gengivais extensas.
Raízes dentárias expostas tornam os dentes ainda mais sensíveis;
Esta alternativa de tratamento clareador objetiva atingir níveis de clareamento dental superiores aos conquistados pelas técnicas caseira e laser utilizadas isoladamente;
O clareamento conjugado também é indicado para o clareamento de dentes com colorações mais escuras ou intensamente manchados. Estas características tornam estes dentes mais resistentes à ação dos agentes clareadores.
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2.6 Clareamento Dental Interno – Introdução:
O Clareamento Dental Interno é geralmente indicado para dentes individuais, que apresentam escurecimento súbito ou gradual;
O escurecimento de dentes isolados geralmente está associado à decomposição e morte do nervo dentário, processo conhecido como necrose;
A necrose do nervo dentário é frequentemente resultado da ação de cáries profundas e de traumatismos dentais (golpes, pancadas);
O escurecimento dental pode ser resultado de tratamentos de canal mal realizados, durante os quais o dentista não removeu completamente o material orgânico do canal dentário ou as substâncias químicas utilizadas na terapia. A decomposição do nervo e das substâncias não removidas durante o tratamento do canal produz pigmentos que escurecem os dentes;
Restaurações dentárias realizadas com alguns materiais metálicos em sua composição, como a prata, também levam ao escurecimento dental;
O clareamento interno é uma alternativa interessante para a correção do escurecimento dental;
Porém, deve-se ressalvar que pode não ser eficaz para a totalidade dos casos.
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2.6.1 Clareamento Dental Interno – Técnica:
Nesta técnica, ao contrário das técnicas caseira e laser, o agente clareador é aplicado numa cavidade aberta dentro do dente;
Por conta desse procedimento, este método é classificado como Clareamento Interno;
O procedimento do clareamento interno é realizado em várias sessões;
O agente clareador é introduzido no interior do dente seja por meio da abertura de uma nova cavidade de acesso, seja pela reabertura de cavidade já acessada nos casos em que o canal do dente foi previamente tratado;
Uma vez inserido no interior do dente, o agente clareador decompõe os pigmentos responsáveis pelo escurecimento dental;
A cada sessão é procedida a troca do agente clareador;
As trocas do agente clareador são realizadas até a obtenção do resultado satisfatório.
2.7 Facetas Diretas em Resina
A aplicação de Facetas Diretas em Resina Composta sobre as superfícies dentárias é uma técnica que tem sido muito utilizada para corrigir seus defeitos estéticos, como por exemplo, pequenas fraturas, cores indesejáveis, formatos irregulares e desiguais, assim como para preencher espaços entre dentes vizinhos (diastemas).
Facetas diretas em resina são confeccionadas exclusivamente no consultório odontológico.
Portanto, não necessitam da atuação de laboratórios de prótese dentaria, ao contrário das facetas laminadas e lentes de contato dentais em porcelana.
As facetas e lentes de contato em porcelana apresentam vantagens de maior durabilidade e estabilidade de cor, enquanto as facetas diretas em resina duram menos e podem pigmentar-se, dependendo dos hábitos alimentares e outros da pessoa.
Entretanto, a durabilidade desses procedimentos e dispositivos estéticos depende também de outros fatores que não dependem do paciente.
Dentre estes, pode-se citar, por exemplo, a indicação correta para suas confecções, a habilidade do profissional, a qualidade dos materiais empregados em suas fabricações e o grau de especialização dos laboratórios de prótese, quando envolvidos na elaboração desses relevantes trabalhos estéticos.
Contudo, as facetas diretas em resina composta têm sido muito procuradas pelos pacientes, pois, apesar de algumas desvantagens em relação às facetas e lentes de porcelana, apresentam custo muito mais baixo e podem ser confeccionadas pelo dentista em intervalo de tempo muito menor.
A durabilidade dos laminados em porcelana e das facetas diretas em resina é objeto de estudos e debates entre pesquisadores e dentistas.
Estima-se que as peças fabricadas em porcelana duram em torno de 06 a 10 anos.
Quanto às facetas diretas em resina, estudos atuais apontam que, na dependência de fatores como a qualidade da resina e técnica empregadas, sua durabilidade média está entre 2,5 a 3,5 anos, podendo ser ainda maior.
2.8 Lentes de Contato e Facetas Laminadas: Odontologia Estética
A estética do sorriso, conforme já foi amplamente comentado em itens anteriores, é muito valorizada em nossa sociedade moderna.
Lentes de Contato Dentais e Facetas Laminadas são finas lâminas confeccionadas em porcelana para recobrir a superfície externa visível dos dentes e corrigir imperfeições naturais ou adquiridas.
Muitas pessoas já nascem com os dentes desenvolvidos com boa calcificação, formatos regulares, correto alinhamento e colorações apropriadas, condições que proporcionam naturalmente um sorriso belo e harmônico.
Estas condições são determinadas principalmente por fatores de ordem genética e tendem a contribuir para a auto-estima e auto-confiança, especialmente durante o ato de falar e sorrir.
Contudo, esta não é uma regra quanto ao desenvolvimento da dentição.
Muitos indivíduos, também pelas mesmas questões de ordem genética, não têm a mesma sorte, e desenvolvem uma dentição com imperfeições visíveis e aspecto anti-estético, igualmente de ordem natural.
Nestes casos, especialmente na adolescência, época em que a preocupação com uma boa aparência é uma realidade, estes indivíduos podem, ao contrário, adquirir baixa auto-estima e comportamentos introvertidos.
Lamentavelmente, muitas pessoas nascem com dentes mal alinhados e com formatos irregulares.
Outras vezes apresentam espaços anormais, conhecidos como diastemas.
Existem situações, ainda mais comprometedoras, nas quais os dentes anteriores apresentam-se extremamente manchados por conta de distúrbios na fase de calcificação.
É necessário esclarecer que, independentemente do grupo em que alguns pacientes se enquadram, quanto à apresentação de suas condições dentárias naturais, estéticas ou não, estas podem ser perdidas ou ainda mais comprometidas com o passar dos anos.
Inúmeros fatores, agora adquiridos pelo tempo, podem concorrer para a piora da aparência estética do sorriso.
Dentre estes fatores, pode-se citar as cáries dentárias, restaurações estéticas mal realizadas, desgaste dos dentes pelo hábito de ranger (bruxismo), manchamentos dentários causados pelo tabagismo ou seu amarelamento pelo passar dos anos.
Com o passar dos anos os dentes tornam-se naturalmente amarelados pela produção de dentina, tecido mineralizado localizado internamente ao esmalte.
Esta situação é particularmente comum em pessoas mais idosas.
Este manchamento pode ser corrigido por meio da instalação de facetas laminadas quando o clareamento dental, primeira opção de tratamento, não produz resultados satisfatórios.
Todas estas imperfeições dentárias descritas, conforme já foi explicado, podem resultar em baixa-estima e falta de confiança junto ao meio social, comprometendo e modificando o comportamento das pessoas.
Lentes de contato dentais e facetas laminadas quando corretamente indicadas, cobrem a camada externa e visível dos dentes a fim de corrigir as imperfeições dentárias congênitas ou adquiridas acima descritas.
São confeccionadas em porcelana e mais usadas nos dentes da frente da cavidade bucal.
Seus objetivos visam sempre melhorar as condições estéticas dos dentes e a elegância do sorriso.
As diferenças básicas entre as lentes e as facetas laminadas são suas espessuras, indicações e contra-indicações.
As facetas laminadas são mais espessas e indicadas para a correção de problemas estéticos mais graves.
As lentes de contato dentais são muito finas e mais apropriadas para a resolução de danos estéticos menos severos.
Recomenda-se a realização do clareamento dental antes da confecção de lentes e facetas.
Dentes mais claros certamente produzirão um resultado estético melhor após a cimentação dessas lâminas.
As porcelanas são o material mais utilizado para suas confecções, pois apresentam maior durabilidade e resistência ao manchamento.
As ultrafinas lentes de contato exigem nenhum ou mínimo desgaste desta superfícies (cerca de 0,25 mm) para seu assentamento sobre as superfícies dentárias preparadas.
As facetas de porcelana, mais espessas, necessitam de um maior desgaste do tecido dental para sua adaptação sobre os dentes desgastados.
Deve-se salientar que estes desgastes, quando necessários, seja para a adaptação das lentes de contato dentais, seja para as facetas, são irreversíveis.
Existem controvérsias entre os dentistas sobre qual das duas técnicas é melhor indicada para cada caso.
A escolha da técnica deve ter um planejamento cuidadoso.
Planejamentos incorretos podem gerar insucesso no tratamento e frustração para o paciente.
Vários fatores contribuem para a maior ou menor durabilidade das lentes de contato e das facetas laminadas.
O importante é saber que esta durabilidade têm limites e que o resultado dos tratamentos com estes laminados de porcelana não é, nem de longe, eterno.
Baixa durabilidade das lentes e facetas relaciona-se a vários fatores, em especial a erros em suas indicações.
Estes laminados não estão indicados para todos os casos, nem para todos as pessoas.
Outras causas de suas baixas longevidades associam-se à falhas em suas fabricações.
As falhas nas confecções destes dispositivos dentários estéticos podem relacionar-se tanto à técnica inadequada empregada pelo dentista, quanto a erros cometidos pelo técnico em prótese dentária (protético), durante a fase conduzida em laboratório.
A fadiga dos laminados de porcelana ocorre inevitavelmente, como resultado do uso ao longo do tempo.
O meio bucal é muito agressivo tanto em relação aos dentes naturais quanto às peças artificiais.
Bactérias bucais, alterações térmicas, hábitos lesivos relativos à boca, substâncias químicas. qualidade de higiene bucal e, principalmente as forças de mastigação, são fatores que podem determinar o tempo de duração das lentes e facetas.
O tratamento deve ser corretamente indicado e planejado para que sua durabilidade seja considerável.
A técnica de confecção deve ser a melhor possível, recorrendo-se ao uso de bons materiais e bons laboratórios de prótese para sua fabricação.
Alguns pesquisadores entendem que lentes e facetas devam ser substituídas num período entre 06 e 10 anos.
Outros consideram que é perfeitamente possível que, quando bem indicadas e executadas, tais laminados possam perdurar, desde que nenhum contra-tempo apareça, por um período mínimo de 10 anos, como evidenciam algumas pesquisas científicas.
Existem relatos de laminas dentais com durabilidade em torno de 20 anos.
Entretanto, a experiência clínica diária evidencia que, definitivamente, esta não é a regra.
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Pacientes portadores de dentes extremamente manchados, como, por exemplo, dentes com manchas de coloração cinza ou marrom escura podem ter sua estética melhor reabilitada pelas coroas dentárias.
Tais manchamentos extremos são geralmente resultantes de traumatismos dentais e decomposição do nervo dentário (necrose) ou consequentes de tratamentos de canal mal realizados.
A necrose do nervo dentário produz pigmentos que escurecem o dente ao ponto de torná-lo completamente enegrecido.
Nestes casos, as lentes e facetas podem não solucionar o problema e talvez seja necessário o recobrimento total do dente por meio da instalação de uma coroa protética.
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Pacientes com hábitos de ranger ou apertar os dentes (bruxismo) não são bons candidatos para receberem laminados de porcelana.
Diante destes hábitos nocivos ou em casos de dentes que estejam já extensamente desgastados, cariados ou restaurados, a reabilitação deve ser promovida por meio da instalação de coroas dentárias protéticas.
As coroas dentárias são muito mais espessas que as lentes de contato dentais e as facetas laminadas, cobrindo completamente os dentes e prevenindo trincas e fraturas.
A colaboração do paciente para uma maior longevidade destes dispositivos protéticos também é fundamental.
A higiene bucal diária caseira adequada, por meio da escova e do fio dental, previne o acúmulo de bactérias bucais (placa bacteriana) entre as interfaces de união dos laminados com os remanescentes dentários.
Caso contrário, a permanência de placa bacteriana aderida nestas áreas resultará em cáries de infiltração ou inflamações gengivais passíveis de levar ao fracasso das lentes e facetas dentais.
Por isso, o profissional, sob pena de negligência, deve orientar seus pacientes quanto aos melhores equipamentos e técnicas de higiene bucal apropriadas para cada caso.
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Quanto aos hábitos do paciente no sentido de preservar as lentes e facetas, alguns devem ser evitados a todo custo, pois são potencialmente capazes de resultar em fraturas destes dispositivos estéticos.
Entre eles, destacam-se vícios pessoais, como o de roer unhas e de morder tampas de canetas e os hábitos ocupacionais, tais como prender pregos, parafusos ou outros objetos entre os dentes.
A mordida de alimentos duros ou de frutas que apresentam caroços em sua porção interior central durante a alimentação, utilizando-se as bordas dos laminados gera alto risco de fraturas, não apenas para dispositivos, mas para os próprios dentes naturais.
2.9 Coroas Protéticas: Odontologia Estética
Coroas Protéticas são confeccionadas em trabalho conjunto entre o dentista e o laboratório de prótese, para substituir as coroas naturais dos dentes destruídas por cáries extensas ou fraturas dentais.
Nestes casos, as restaurações em resina podem não ser indicadas para reconstruir o elemento dental.
A solução para tais casos é a instalação de coroas protéticas individuais. Contudo, antes deve-se proceder o tratamento de canal do dente envolvido e a instalação de um núcleo com pino no interior do canal tratado para fornecer suporte à coroa a ser confeccionada.
Coroas protéticas individuais são peças com formato idêntico às coroas de esmalte dos dentes naturais.
São utilizadas para cobrir ou substituir totalmente coroas naturais de dentes parcial ou totalmente destruídas.
Também podem melhorar o formato de dentes com aspecto estético desfavorável e fechar grandes espaços interdentários.
As coroas também são conhecidas como jaquetas, termo mais utilizado no passado.
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As coroas protéticas são preferencialmente confeccionadas em porcelana, material que apresenta melhor estética, resistência, durabilidade e imunidade ao manchamento.
Quando bem higienizadas, as coroas em porcelana podem durar uma década ou muito mais.
Alguns dentistas preferem fabricar coroas protéticas constituídas de resina ou cerômero.
Coroas em resina ou cerômero apresentam a vantagem de apresentar custos bem menores comparadas à porcelana, mas as desvantagens de desgastarem-se e mancharem-se com maior facilidade.
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2.10 Próteses Fixas sobre Dentes Naturais: Odontologia Estética
As Próteses Fixas caracterizam-se pela impossibilidade de serem removidas pelo paciente para fins de higienização.
As próteses dentárias fixas podem ser cimentadas sobre os dentes naturais ou cimentadas ou parafusadas sobre os implantes.
Próteses dentárias fixas são dispositivos confeccionados com o intuito de substituir os dentes naturais perdidos ou danificados. Desta forma, estas próteses podem restabelecer não apenas a estética, mas também as funções mastigatória e fonética.
Quando adequadamente realizadas, as próteses dentárias são imperceptíveis aos olhos das outras pessoas.
Esta condição contribui decisivamente para a auto-estima, mas pode estar limitada ou comprometida pelas dificuldades de cada caso.
Atualmente, existe uma tendência universal de se repor dentes perdidos por meio de implantes dentários.
As próteses fixas sobre dente naturais, antigas e tradicionais estão sendo cada vez menos confeccionadas..
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2.11 Próteses Fixas sobre Implantes: Odontologia Estética Odontologia Estética
As Próteses Fixas sobre Implantes podem ser cimentadas ou parafusadas.
A escolha por parte do profissional sobre qual o melhor tipo de prótese depende de uma série de fatores.
As próteses cimentadas apresentam algumas vantagens, como: obtenção de um melhor resultado estético e melhor distribuição das forças mastigatórias.
Além disso, tem complexidade reduzida de seus componentes protéticos, procedimentos laboratoriais simplificados, menor tempo de tratamento e custo da restauração final.
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As próteses parafusadas apresentam como principal vantagem a possibilidade de remoção e recolocação, o que é bastante favorável nos casos em que se requer um maior controle da higiene.
As próteses sobre implantes podem ser classificadas como fixas ou removíveis.
Além disso, na dependência da quantidade de dentes perdidos a serem implantados, tais próteses podem ser totais, parciais e unitárias.
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2.12 Próteses Fixas Totais sobre Implantes (Protocolos de Implantes):
Os Protocolos de Implantes podem ser classificados como próteses fixas totais fixas sobre implantes, não podendo ser removidos da cavidade bucal pelo paciente para fins de higienização.
Os protocolos são considerados próteses fixas sobre implantes porque são parafusados sobre os mesmos, somente podendo ser removidos pelo implantodontista.
Essa remoção periódica é importante para a manutenção da prótese, porque possibilita ao profissional fazer a higiene detalhada da mesma e, eventualmente proceder a troca de alguns componentes.
Normalmente esse procedimento deve ser realizado uma vez por ano.
Uma vez que não podem ser removidos da boca pelo paciente para a higienização, esta torna-se importante e cabe ao profissional indicar e orientá-lo quanto aos equipamentos e técnicas adequadas. Existem fios dentais especiais e irrigadores orais que facilitam a limpeza por baixo da prótese.
São também classificados como próteses totais porque completam todos os dentes ausentes sobre uma arcada inteiramente desdentada.
Os protocolos requerem um mínimo de quatro a seis implantes, sendo que, em alguns casos são utilizados um número maior que seis.
Quanto mais implantes, melhor a estabilidade dos protocolos de implante e melhor a distribuição de cargas mastigatórias sobre estas próteses fixas.
Protocolos resultam em excelentes resultados estéticos.
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2.13 Próteses Móveis Totais sobre Implantes (Dentaduras sobre Implantes):
As Dentaduras sobre Implantes são próteses móveis totais que possuem cápsulas em sua parte interna, as quais acoplam-se por meio de botões de encaixe aos implantes dentais previamente instalados no ossos maxilares das arcadas inteiramente desdentadas.
Dentaduras sobre Implantes são também conhecidas como Ooerdentures.
Estas próteses, em razão de seu encaixe sobre os componentes dos implantes, quando comparadas às antigas dentaduras convencionais, apresentam muito maior fixação e melhor estabilidade.
Além disso, oferecem também superior capacidade mastigatória.
A partir destas constatações, conclui-se que proporcionam muito melhor qualidade de vida ao paciente.
Existem dois tipos básicos de dentaduras: as modernas dentaduras sobre implantes (overdentures) e as antigas dentaduras convencionais.
Dentaduras sobre implantes e Dentaduras convencionais são classificadas como próteses móveis totais.
Ambas são consideradas próteses totais porque completam todos os dentes perdidos de uma arcada dentária inteiramente desdentada.
Também são consideradas próteses móveis porque podem ser removidas da boca para higienização.
A possibilidade de remover estas próteses para a higiene diária contribui para sua maior durabilidade.
A perda de todos os dentes têm consequências dramáticas na vida das pessoas.
Após as extrações dentárias, as arcadas dentárias desdentadas sofrem progressiva redução e atrofia da altura e volume dos ossos maxilares, o que dificultaria muito a estabilidade de uma dentadura convencional.
Esta condição é especialmente crítica na mandíbula (arcada dentária inferior), a qual, após as extrações de todos os seus dentes, sofre perdas muito maiores de volume ósseos, quando comparada à mesma situação da arcada dentária superior (maxila).
Esta condição é agravada pela presença de língua, cuja constante movimentação torna ainda mais precária a estabilidade das dentaduras convencionais ao longo da arcada dentária inferior.
A perda da altura dos ossos maxilares causa ainda danos diversos, como distúrbios nos músculos da mastigação e na articulação responsável pelos movimentos mastigatórios (ATM).
Distúrbios na ATM apresentam diferentes graus de severidade, podendo causar dores intensas, as quais podem irradiar-se para além da própria articulação.
Casos mais severos podem gerar difusão das dores para as regiões do ouvido, cabeça e até mesmo para áreas do pescoço e ombros.
A perda da função mastigatória resulta em má qualidade da alimentação e também na redução na capacidade de absorver nutrientes e sobrecarga da função digestiva.
O perfil do rosto torna-se envelhecido pela perda do volume da face como resultado da ausência dos dentes e pelo fato do queixo tender a tornar-se proeminente, comprometendo a estética facial.
A ausência dos dentes altera a função fonética (dicção), o que acaba por causar constrangimentos durante o ato de falar ou de sorrir.
Os danos emocionais são evidentes, resultando em redução da auto-estima dessas pessoas, as quais tendem a afastar-se do convívio social.
Por isso, a fim de minimizar ou prevenir todos estes efeitos nocivos, é importante a instalação, tão breve quanto possível, de dentaduras (próteses totais) para a reposição dos dentes perdidos.
As dentaduras convencionais são próteses móveis totais utilizadas diretamente sobre as mucosas das arcadas dentárias desdentadas.
Por outro lado, overdentures são, como já explicado, são acopladas e instaladas sobre implantes dentários.